sábado, 30 de agosto de 2008

Romantic Trip II

Tempo: - Se ela te fala assim com tantos rodeios, é pra te seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você ouviria displicentemente. Se ela te fosse direta, você a rejeitaria.

Homem: - Eu sei, jogos de amor são pra se jogar. Ah, por favor, não vem me explicar o que eu já sei. Eu francamente já não quero nem saber de quem não vai porque tem medo de sofrer. Nossas idéias são do mesmo pano. Dois bicudos não se beijam. Até a vista, eu vou andando.

Tempo: - Senta aqui, espera que eu não terminei. Não tem mistério, não, é só teu coração que não te deixa amar... Sem correr, bem devagar... Não se afobe, não, que nada é pra já. O amor não tem pressa, ele sabe esperar em silêncio. Saber amar é saber deixar alguém te amar.

Homem: - Tempo, tempo, mano velho, falta um tanto ainda, eu sei, pra você correr macio. Tempo, tempo, tempo, tempo, vou te fazer um pedido, entro num acordo contigo. Ouve bem o que eu te digo: peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso, quando o tempo for propício, de modo que o meu espírito ganhe um brilho definido.



Romantic Trip (28/12/2005)


4 comentários:

Anônimo disse...

Só na paráfrase? De original mesmo sai alguma coisa???

preambulante disse...

Não. Original eu bebo. De resto, o que tu achas que é meu, também não é. Eu pago pro meu irmão, José Costa, aquele ghostwriter do Budapeste, escrever.

Ah, tem uma coisa original sim! Meu nome! Pelo menos é mais original que "anônimo"...

Vidal disse...

boa negão.

Anônimo disse...

Linda linda linda a viagem... Melhor que muitas "originais" que andam por aí, judiando dos meus lindos ouvidinhos...

;)