Uma certa visão do caos. O que poderíamos chamar de partes do cenário são um guarda-roupa, com uma das portas abertas, e uma série de outros móveis que não parecem ter sido projetados para esse quarto. Dois cubos de madeira empilhados sustentam um aparelho de televisão. Em seguida, vê-se um som velho desligado sobre uma éspecie de mesinha com rodas. Em frente ao som e à tv, uma cama com cobertas dispostas de forma bem desordenada. Sobre ela também aparecem celulares, livros e controles remotos. O computador, seus fios e suas mil tarefas simultâneas ajudam a completar o excesso de imagens e o som de fundo, vindo da rua movimentada, atrapalha um pouco a concentração. Ao lado da cama, um banco com um copo quase vazio de água e um prato com restos de pizza. Roupas, usadas pela manhã, estão sobre um pequeno sofá. Pelo chão, um par de tênis e outro de chinelos e duas meias, cada qual atirado para um canto diferente. O armário que completa a cena quase consegue tapar o colchão de casal atrás de si, mas lhe faltam uns 30cm de largura. Deveria ser reservado apenas para os livros, mas guarda também uma máquina de cortar cabelo (!), dois desodorantes e um recipiente desses com guardanapos (!).
Tudo está fora do lugar. Fora da ordem. Os objetos, as imagens... No entanto, basta fechar os olhos... Para esquecer toda a bagunça... Para ouvir apenas o som que, agora, sai do televisor. Desde que seja uma das melhores canções feitas nos últimos anos. Não me arrependo. E não me canso de insistir nesse cara que ainda consegue criar coisas tão bonitas e tão marcantes.
http://www.youtube.com/watch?v=3jCztUzuAU0
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Tudo está fora do lugar. Fora da ordem. Os objetos, as imagens... No entanto, basta fechar os olhos... Para esquecer toda a bagunça... Para ouvir apenas o som que, agora, sai do televisor. Desde que seja uma das melhores canções feitas nos últimos anos. Não me arrependo. E não me canso de insistir nesse cara que ainda consegue criar coisas tão bonitas e tão marcantes.
http://www.youtube.com/watch?v=3jCztUzuAU0
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