sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Vida Anormal II

Vocês viram o comentário do Zeca no terceiro "mais" ali de baixo?
E eu linkei a música do cara e não vi...

Para não dizer que falei só dos gregos e não dos troianos, dêem (este acento ainda existe?) uma olhada no Painel do Leitor da Folha de hoje (05/10). No último comentário sobre o assalto.

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Três dias depois eu percebo que os links da Folha são exclusivos para assinantes. Realmente, estou destreinado nessa coisa de blog... Vou colar abaixo o comentário do Zeca na Folha do dia 02/10 e a repercussão na Folha de 05/10:

"A nossa elite (se é que merece ser assim chamada) é mesmo patética. Só mostra indignação com a situação do país quando tem o seu Rolex roubado.
Queria ver Luciano Huck escrevendo um texto tão indignado caso presenciasse uma chacina no Capão Redondo."
ZECA BALEIRO, músico (São Paulo, SP)

Assalto nos Jardins
"Parabenizo a Folha por dar a oportunidade a seus leitores de constatar que existem pessoas como o senhor Luciano Huck ("Pensamentos quase póstumos", "Tendências/Debates", 1º/10).
Já nos primeiros parágrafos do artigo, deparei com a "humildade" que poderia esperar de uma pessoa que afirma que vive seus dias para melhorar a vida das pessoas e do país. Segundo ele, caso fosse assassinado, deixaria uma multidão triste, o governador envergonhado e o presidente em silêncio.
Pena que uma pessoa que tem a oportunidade de divulgar o seu pensamento em nível nacional viva tão fora da realidade a ponto de precisar ter seu Rolex roubado para se dar conta de que a violência escancarada nas ruas não faz parte apenas do roteiro de um filme.
Por fim, sugiro ao apresentador que pergunte a um trabalhador que ganha um salário mínimo quanto paga de impostos. Adianto a resposta: uma fortuna!"
LUIS FELIPE VELLACICH YUBI (Ourinhos, SP)

"Lamentável o comentário de Zeca Baleiro sobre o texto de Luciano Huck -como se Zeca Baleiro não fizesse parte dessa elite.
Se a questão da violência chegou à elite por causa de um Rolex, acho ótimo! O que importa é que chegou.
E quem sabe assim, quando os poderosos descobrirem que estão na mesma linha de fogo que o pessoal do Capão Redondo, as coisas comecem a mudar. E por falar em Capão Redondo, dou um doce a Zeca Baleiro se ele um dia já passou por lá.
Estou farta de gente que come caviar e arrota mortadela."
MARIANA PEDREIRA (São Paulo, SP)


Quem, por acaso, também for assinante, aproveite e confira toda a discussão que o tema tem gerado na seção Painel do Leitor ao longo da última semana.

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